quinta-feira, 3 de março de 2011

Notícia antiga, mas é preciso recordar...

Brasília: Evangélico mata patrões "em nome de Deus"
Por Correio Braziliense 23/08/2005 às 12:32


Demitido há cinco dias, agricultor mata os ex-patrões com pauladas e pedradas em um núcleo rural, no Park Way. Preso pela PM, ele confessou o duplo homicídio e alegou que praticou o crime “em nome de Deus”, e por isso não se arrepende.


Casal assassinado


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Leandro Bisa e Maria Ferri
Da equipe do Correio
Fotos: Iano Andrade/CB




Altaíde, o acusado de matar o casal: “não me arrependo de nada”




O agricultor Raimundo Nonato Carneiro, 31 anos, descreveu a cena em prantos. Às 16h de ontem, ele viu o ex-colega de trabalho, Altaíde da Silva Macedo, 24 anos, matar os patrões a pauladas, pedradas e golpes de machadinha. Os produtores rurais Tatsumiro Iki, 64 anos, e a mulher, Iria Ono Iki, 61, foram assassinados na chácara onde viviam e trabalhavam há cerca de 40 anos, no Núcleo Rural Vargem Bonita, Park Way. Altaíde, que passou a freqüentar uma igreja evangélica há três meses, disse que cometeu o crime “em nome de Deus”. O rapaz tinha sido demitido na quinta-feira porque incomodava os patrões, ao afirmar diversas vezes, que eles estavam “possuídos pelo demônio”. “Eu não me arrependo de nada. Fiz o que meu Deus mandou”, afirmou Altaíde, que confessou o crime.


Nonato saía da estufa e viu Iria caída no chão. Próximo do corpo, Altaíde atacava Tatsumiro. “Corri para tentar salvá-los, mas estava bem longe. Me atraquei com o Altaíde, bati nele, mas não deu. Ele levantou e correu. Dona Iria estava morta. O pior era o seu Iki”, lembra Nonato. Tatsumiro ficou com o rosto desfigurado.


Altaíde começou a trabalhar na chácara há oito meses. Os problemas com o casal começaram depois que ele passou a freqüentar um núcleo de oração da Igreja Universal, que funciona na Vargem Bonita. De acordo com Nonato, o rapaz, freqüentemente, pedia para exorcizar os patrões.


Tatsumiro e Iria demitiram o rapaz, mas permitiram que ele continuasse na propriedade até que os direitos trabalhistas fossem pagos. Altaíde, que é solteiro, morava sozinho em uma casa dentro da chácara, ao lado da residência dos patrões. O casal vivia sozinho. O único filho, Leandro Hideki Iki, 29 anos, é subadministrador da Vargem Bonita. Ele não quis dar entrevista.


Dinheiro
Ontem à tarde, antes do crime, Altaíde visitou o irmão Lindalro da Silva Macedo, 35 anos, no Riacho Fundo. De lá, ele disse que seguiu para uma igreja evangélica, na Asa Sul, onde orou. Depois, seguiu para a chácara. “A dona Iria falou que a carteira (de trabalho) não estava pronta. Então saí. Mas meu Deus mandou eu tirar os demônios deles de qualquer jeito”, disse o rapaz. “Eu peguei uma pedra e comecei a bater nela. O seu Iki veio por trás e me bateu com um cabo de vassoura. Bati nele também com a pedra. Depois peguei um pau e a machadinha. Não me arrependo.”


Altaíde seguiu para uma chácara vizinha, onde mora um amigo. Sentou-se no sofá e disse: “Acabei com principado”. O dono da casa, o caseiro Rogério Pereira de Lemos, 27 anos, telefonou para a Polícia Militar. Detido, o acusado prestou depoimento na 11ª DP (Núcleo Bandeirante). “A princípio, o caso está encerrado. Ele vai responder por duplo homicídio. Mas amanhã (hoje), vou interrogar integrantes da igreja, para saber se ele foi orientado a fazer isso”, disse o delegado-chefe da 11ª DP, Francisco Duarte. Se condenado, pode pegar até 30 anos de cadeia.

Agora, imagine isso aí acontecendo em uma escala global, pois a Universal tem muitos seguidores em suas igrejas ao redor do mundo, mais notadamente no Brasil, onde está construindo aquela aberração que é a réplica do Templo de Salomão em São Paulo.

Já disse e digo de novo:
ABRA O OLHO, BRASIL!!!